São as coisas que estão a nossa volta

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domingo, 24 de abril de 2011

A comunicação e sua contribuição para o desenvolvimento




O fato de termos uma sociedade com baixo nível de escolaridade torna-se um desafio formar seres que pensam, visando não só melhorar a educação, mas educar para a cidadania, para que os cidadãos saibam suas responsabilidades e saibam cobrar dos seus legisladores e do poder público em geral, a transparência, a decomposição dos números e abreviações que não entendem. Quanto mais as informações forem monopólio, ou herméticas e confusas, menor é a capacidade de a sociedade participar e de influenciar o Estado, o que acaba enfraquecendo a noção de democracia, que pode ser medida pelo fluxo, pela qualidade e quantidade das informações que circulam na sociedade. Quando fazemos um contra ponto, entre a dinâmica de uma sala de aula vinte anos atrás, percebemos o retrocesso que  a educação vem sofrendo, torna-se  visível à solidão do professor frente á sua turma, com os seus cinquenta minutos e uma fatia de conhecimento pré-definida á transmitir, deixando alguns em situação de vantagem, frente aos que provirem de famílias mais humildes, desvantagem essa, não só para os alunos, também para sociedade. Para enfrentar este processo, este conjunto dentro deste universo fatiado corresponde pouco à motivação dos alunos, e tornou-se muito difícil para o professor, individualmente modificar os procedimentos, uma vez que não depende somente dele, há toda uma estrutura por trás.
 Um dos paradoxos que enfrentamos é o contraste entre a profundidade das mudanças das tecnologias do conhecimento, e o pouco que mudaram nos procedimentos pedagógicos, já está mais que sabido, que o desenvolvimento de uma sociedade depende efetivamente dos avanços dos indivíduos singulares. A maleabilidade dos conhecimentos foi e está sendo profundamente revolucionada. Pondo de lado os diversos tipos de exageros sobre a "inteligência artificial", ou as desconfianças naturais dos desinformados, a realidade é que a informática, associada às telecomunicações, permite uma série de benefícios coletivos, como a praticidade de acomodar de forma prática, em discos rígidos e em discos laser, ou simplesmente em algum endereço da  rede, gigantescos volumes de informação que cabem no bolso, e do acesso universal a qualquer informação digitalizada, trabalhar estas informações pelos mais diversos meios de comunicação, permitindo a formação de bancos de dados sociais ou individuais de uso simples e prático, viabilizando  as partes seu caráter de utilidade social. A transmissão  de cultura por meio virtual, disponível na rede, permite uma sobre vida as mais para as diversas culturas existente no país, isso para não falar no mundo. Penso, não de forma romântica ou fantasiosa, utilizo minha capacidade racional para fazer uma análise dos conceitos, e da importância para as comunidades sociais e seus indivíduos o uso de novos modos de comunicação. A cultura cibernética hoje é uma realidade que tem que estar a serviço de todos, não para individualizar, mas para aproximar um universo até a pouco desconhecido, e que hoje temos como disponível, seja em uma região periférica longe dos grandes centros, ou mesmo para aqueles que vivem de forma afastada nas cidades, devido a dinâmica existente nela, ou mesmo em tribos indígenas, pois o índio não é menos índio pelo fato de se apropriar do conhecimento bibliográfico como de novas tecnologia.