São as coisas que estão a nossa volta

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terça-feira, 10 de maio de 2011

Homeopatia

    
Imaginem vocês, escorregando num tubo de imagem em espiral, totalmente colorida como se você tivesse acendido a luzes multicoloridas do seu globo ocular, ao som da trilha sonora de sua vida. Você acha que é ficção Mística? Talvez espiritual audível. O que aparece é uma visão clara do mundo egoísta e totalmente conturbado, este se apresentando como uma suposta realidade, pareço estar louco, e também sem vida para saber a definição do que é vida inteligível já que nada é de uma vez, tudo é aos poucos, a felicidade, o amor, a amizade, seus direitos, a vida e a morte é aos poucos. Tudo confuso. Para você, srº egocêntrico sobra à vida artificial, tudo é bom, perfeito, só meu. Você se coloca na merda do exagero individualista, ausente dos questionamento do ireal. Você gosta disso? Não, você não gosta disso pois sabe que mesmo rodeado de seres de plástico sem vida, de víboras, esta só, ao lado de abutres, manipuladores institucionalistas, prontos à espera de sua imagem perecer. Os melhores. Os melhores estão ao meu lado, pois conhecemos as peripécias da vida. Somos lúcidos não tememos os abutres ou sovinas. Nós somos temidos por nossos questionamentos revoltosos por amor a vida, por viver a vida toda comprimido. O inaceitável é aceitar o ópio.

Ao Natural Assim Como Deve Ser.



   Houve uma época em que um rei havia aprisionado em sua gaiola um pássaro muito bonito e raro por sua beleza inigualável. Ele tinha penas coloridas e um canto de encantar qualquer pessoa e de fazer inveja em muitos Tenores. Este pássaro era muito cortejado por ser uma ave rara e com características incomum. O Rei gostava muito do pássaro e dava de tudo para ele, as melhores comidas, água sempre fresca e muitas frutas, ele tinha um cuidado especial na acomodação doouv pássaro ao ponto de deste viver em uma gaiola toda dourada. Certo dia o rei com seu encantamento ao observar a beleza do pássaro, ofereceu a ele o que ele quisesse, e o que o pássaro mais queria era ganhar a liberdade e voar livremente, e esse pedido ele fez ao rei, mas o rei não concordou com o pedido, e ele disse ao pássaro. 

- Ora meu pássaro, esse pedido eu não posso conceder, pois como vou ficar sem ter sua beleza que muito agrada meus olhos? E como vou ficar sem ouvir o seu canto todas as manhãs?  No meu castelo você tem tudo! Então o rei pediu para que o pássaro pensasse em outra coisa. Certo dia o Rei avisou que estaria de viajem, ele iria visitar um vilarejo próximo de onde ele havia capturado o pássaro, então o pássaro disse ao rei.

- Olha meu rei não quero nada material, gostaria apenas de um favor, gostaria que o senhor leva-se um recado aos meus conterrâneos, já que passará próximo de minha antiga morada. O Rei respondeu ao pássaro.
- Pode dizer o que queres que eu o farei.
- Gostaria que você levasse um recado ao meu irmão, que é uma ave muito sábia e compreensiva, diga que estou preso em seu castelo sem minha liberdade, porem estou sendo tratado muito bem, e que eu precisava de um conselho. Assim o Rei o fez, e quando falou aos pássaros o recado, o pássaro que estava na parte mais alta da árvore caiu duro aos seus pés, deixando o rei sem entender. Quando retornou, o rei foi perguntado pelo pássaro se ele trouxera algum recado de seu irmão. O rei explicou ao pássaro o acontecido e quando terminou de contar, seu pássaro também caiu duro dentro de sua gaiola deixando o rei muito triste. O rei em um gesto tristeza e respeito pôs o pássaro na sacada do castelo e afastou sem tirar seu olhar de cima do pássaro, contemplando com tristeza o colorido melancólico daquela cena. E foi quando percebeu que o pássaro começou a se mexer e rapidamente vôou para uma árvore próximo a janela do rei e falou.
- Muito obrigado meu Rei, o pássaro que havia caido ao seus pés é o meu sábio irmão, e graças a ele eu consegui minha liberdade. O rei ficou olhando o pássaro com um brilho nos olhos e logo o pássaro vôou e sumiu no horizonte pois tinha acabado de conquistar a liberdade.