São as coisas que estão a nossa volta

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sexta-feira, 5 de março de 2010

Uma impetuosa admiração pela superação


Vejo a vida com um infinito desejo de se arriscar diante a morte, só dessa forma encontro meu eu que as vezes até esqueço que este sempre está comigo, um eu com ¼ de bravura e ¾ de imprudência, é esse eu que me lembra de quem realmente sou, sem isso não haveria sentido viver em meio a uma entediante vida sem ações e descoberta de limites .
É essa fúria de viver intensamente uma única vida e desafiar as dificuldades pelo mero prazer de provar que posso superar! Superar esse homem que sente calafrios diante de uma ansiedade ou um simples e puro desejo. O frio na barriga quando antecede algo bom, o calor mesmo quando não há calor, o calafrio, são as sensações que me arrebata. Sou essa confusão harmoniosa que de vez em quando gosta de ficar diante desse avassalador caos urbano, só pelo prazer de desafia-lo e me superar. As vezes quero me isolar em uma ilha distante, não me refiro aquela ilha onde John Loke se acha o srº das superações, do conhecimento. Falo de uma pequena ilha distante e bem próxima, pequena mas com um enorme aconchego, onde posso ter tudo mesmo sem ter nada, onde eu consiga apagar os tormentos do mundo, uma pequena ilha, uma ilha de edição, que se criou diante de meus olhos tomando conta da minha mente, assim já dizia o poeta “a memória é uma ilha de edição” é nessa ilha que essa visão arrebatadora faz com que esse caos urbano fique menos violento mas não menos desafiador aos urbanóides.

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